quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Palavras e gaivotas

Podem as palavras não bastar, ou apenas não saberem expressar. Podem, elas, ser costumeiras quando o sol se põe, ou querer imitar as gaivotas sobrevoando nos dias limpos, tagarelando e entoando cantigas; porém, interiores. Podem ainda, as palavras, teimar em sair sem saber o rumo que as frases lhes darão. Se serão complicados ou simples como o cantar das gaivotas.
Mas, afinal, ambas são iguais. As palavras, assim como as gaivotas, voam e encantam ou destroem sorrisos. E ainda não descobriram o acaso antes do ocaso. Porém, cada dia é um novo dia, e elas não se prendem ao passado. Estão sempre a procura de um ninho.

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