sábado, 16 de julho de 2011

Chuva mesquinha

A chuva cai.
Sem nem ao menos perguntar.
Sem nem ao menos hesitar...
Cai desigual.
Em contra-tempos.

Por vezes cai mansinha, feito cavalo domado.
Tantas outras... Que selvagem!
Até parece inverno, onde o vento sopra seco. Rude.

Ela cai sem sentir medo.
Talvez pela transparência,
Ou por ser fiel companheira das lágrimas que molham meu rosto.
Estas que são tão comuns,
Mas eu sei que,
Lá dentro,
Além de vê-las, eu as sinto.

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