quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Grupo Candeeiro - Folclore e Arte Nativa

Fundado em 1980, com sede na Unisinos - São Leopoldo, com a finalidade de cultuar a Tradição Gaúcha, reunir grupos de estudos e tratar do nosso folclore. Foi fundado por oito universitários. Como em 47, o grupo dos oito! Aqui não foi diferente. Oito estudantes, preocupados com o esquecimento de nossa cultura local, se reuniram na casa do jovem Cireneu Pierezan, para pensar numa solução para aquele problema. Chegaram à conclusão de criar um grupo, dentro da Unisinos, para tratar do nosso folclore e da nossa tradição. Ana Isabel Bonotto, Cireneu Pierezan, Cleto Melchior, Dão Real Pereira dos Santos, Duarte Pereira Jordani, Eleodoro Antônio Escandiel, Eloni Pereira Jordani e José Faustino Pereira dos Santos foram os oito. Estes tiveram coragem de encarar o que fosse preciso, lutando sempre para que o grupo se mantivesse firme dentro da Universidade. Mas, em 2003, esta desativou os grupos folclóricos, corais e etc. lá de dentro. A partir de 2005, quando Cireneu Pierezan, que foi o primeiro Patrão do Grupo, ficou sabendo do acontecido, tomou a decisão de encarar tudo outra vez. A Família Pierezan, junto de alguns amigos de 1980, reacendeu a chama do lampiãozinho que muito sabemos que alumia esse Rio Grande! Mesmo sem galpão, fazemos tudo que podemos na parte artística. Participamos da Ciranda Cultural de Prendas – Fase Regional; Entrevero Cultural de Peões – Fases Regional e Estadual; ENART (Encontro de Arte e Tradição Gaúcha); FECARS (Festa Campeira do Rio Grande do Sul); 18ª Guyanuba da Canção Nativa, com a música escrita por Cireneu Pierezan e musicada por Gilmar Goulart Pinto; Convenções Tradicionalistas; Congressos Tradicionalistas CFOR (Curso de Formação Tradicionalista); CFORZINHO (Curso Básico de Formação Tradicionalista) e conquistamos diversos títulos nestes rodeios afora.
Mas, olha... Trinta anos não é pouco se for considerar um trabalho cansativo e contínuo! Mas não é tudo o que importa para mim. Para mim, o mais importante é saber que foi daqui que nasceram minhas raízes. Eu sou extremamente grata por ser fruto dessa união linda que existe entre nós – antes, vocês – do Candeeiro. E tenho orgulho de dizer que sou tradicionalista e agradeço por ser. Se meu pai, Cireneu Pierezan, e seus (e meus) amigos não tivessem acendido uma vez esse candeeirinho, talvez eu não estivesse aqui hoje.
E a minha educação é devida a este meio em que vivo. Dos eventos adquiro o gosto pela leitura e escrita, das poesias e músicas gaúchas tiro minhas razões e conquisto as experiências, dos MUITOS compromissos aprendo a ser responsável... Dos meus pais, que são a base, tiro tudo isso a cada dia. E da união dos “candeeiristas” eu tiro a honra e o respeito. Se não existisse eu não existiria. Eu agradeço por tudo! Tudo! É a minha família e quem eu nunca esquecerei. Encho meus olhos de lágrimas quando falo em vocês. Obrigada pelas tantas oportunidades e pelo apoio que sempre me deram. E eu prometo, Ana Witt, que um dia eu trago o “troféu” que, é meu maior sonho, pra nós. Metade do mérito vai ser de vocês. “Ele me espera”, como tu diz.

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