sábado, 11 de dezembro de 2010

Voz rouca

A minha voz sai rouca quando não encontro o suporte necessário para as conquistas que quero tornar concretas. Acho que minhas emissões se dão com vozes mistas de pranto e alegria. Não sei. Não sou eu que as aparto. Quando choro, as lágrimas são secas e os soluços saem como vômito. Vomito tudo, mas não adianta. Meus dias não são separados por repartições: não tem um dia escolhido para eu chorar nem um pra eu sorrir. Não posso defini-los por própria vontade. Mas, quando chegam os sorrisos, vêm cobrindo a boca e indo de uma orelha até a outra. Que seria eu se não tivesse quem desse voz às minhas ideias... aos meus pensamentos?!

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