sábado, 11 de dezembro de 2010

Tic-Tac

Naqueles instantes, parecia que até o relógio tinha vergonha de fazer o tempo passar. Quando paramos para observar o andamento dos ponteiros, segundo por segundo, vemos que a calmaria é tomada rapidamente. Aquela fúria, aquela cisma de passar logo... Aquela vontade de destruir sonhos parece desaparecer! Parece que estamos a intimidar o relógio, mas é só uma maneira de fazer algo de útil quando acabam-se os afazeres. Quando os pensamentos são banais, dispensáveis. Só uma maneira: olhar as horas e escutar os tiques do relógio que soam descompassados. Mas o silêncio para o mundo: é momento de reflexão. Até nós acalmamos nosso ritmo. O mundo deve dar um tempo para que consertemos nossa caminhada. Mas passa-se um minuto, depois dois. Passam três, quatro, cinco quando não estamos cuidando.

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