quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Coração

Aquele que dói quando o ciúme faz contrair. Quando a insegurança o prende, põe algemas e intimida. Quando cada palavra soa melancolia, representando a solidão. Quando a saudade vem junto com o medo e escancara a porta das ilusões. E no momento em que o pesadelo toma o lugar do sonho, nos turvando a visão.
Feliz o de quem possui revestimento de ternura, afeto e carinho. Aquele que é aquecido pelas chamas da paixão. O que fornece energia, o que cicatriza as dores, qual purifica a alma amansando as agonias; destruindo a carência de amor.
Queria que houvesse uma estufa para substituir o corpo ausente, dando ao coração o mesmo calor. Um nescau para as energias, um kura-korte paras as feridas e um corante para o desgaste.
Não há.
O que temos é a escola da vida, na qual aprendemos a desenferrujar pregos que atravessam nossas dores, aprendemos a perdoar quem nos feriu, aprendemos a cair novamente, e levantar. Porém, também aprendemos a que é necessário aceitar suas escolhas. Amar é inevitável. Afinal, imprescindíveis são as ilusões, mas quem manda nelas, quem escolhe, é ele: O coração.

Um comentário:

  1. Que lindo Geovana ,escreves muito bem que belo texto menina,me encantei....já sou sua seguidora,beijos meus...
    http://mariaselmadr.blogspot.com/

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