segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Navegando em sincronia com as ondas do coração

Sincronia. Palavra tão linda! Não cabe a mim revelá-la. Talvez eu não saiba identificar seu verdadeiro sentido. Sei apenas que transmite ar de simultaneidade. Pronto! Aí fica fácil: meu coração está em sincronia com os fortes ventos e pressões da água do mar. Violenta, pródiga, interdita, avança na solidão e poluição de memórias... Sem saber levantar a bandeira branca, cá estou. Com medo de que o Preto vença e tome conta de minhas espumas - os sonhos, a proteção. Com medo que a chuva desmanche os castelinhos construídos na orla, de pena dos arquitetos. Com saudade do sol, que só mostra a cara no verão. E o resto do tempo? Com as ressacas do mar ninguém se importa. Afinal, por que hão de se importar? Se venta, ninguém se arrisca a aventurar-se na água salgada, gelada e... Molhada! Se faz sol, desfrutam do esplendor e poluem as águas. Estamos em sincronia. Algum dia, conformados, haverão de se importar?

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